segunda-feira, 26 de março de 2018

Rota das 7 Pontes - Porto

Nada como um fim de semana com sol para tirar a "Princesa Leia" da sua hibernação. Como já devem ter reparado, consegui encontrar um nome definitivo para a minha menina. Inicialmente, chamava-lhe de "la Bella Macchinna Violenta" o nome era um pouco comprido... foi então que me lembrei da "Princesa Leia" - Star Wars. Esta senhora andava quase sempre de branco, tinha um balon de cada lado da cabeça e sabia chamar a atenção. - Engraçado, a minha PX também. Sempre que me aproximo dela, o meu ser enche-se de uma energia positiva, e quando a tiro da garagem, ao iniciar a marcha, um sorriso miudinho começa a nascer mesmo lá no fundo, estampando-se nos meus músculos faciais, enquanto engato as restantes velocidades. 😄 Creio que esta sensação é geral para quem adora a VESPA.

Ponte da Arrábida 

No fim de semana, antes da Primavera, como estava um belo dia de domingo, aproveitei e fui dar um passeio até à ribeira do Porto. Primeira paragem: Afurada.

Fotogénica esta menina!

De volta à estrada, faço a segunda paragem no cais de Gaia e mais à frente, um pouco antes da já extinta ponte das Barcas e da Ponte Luíz I, a terceira paragem e tira outra foto.

Ponte de Luíz I 

Monto a PX e vou até ao Porto, pelo tabuleiro inferior da Luiz I, dou a volta na Alfandega e sigo em direção à estação de São Bento e sigo rumo à ponte do Infante. Ao atravessar a ponte, reparo que no final, dá para meter à direita, pois existe um pequeno caminho que nos leva até à margem fluvial de Gaia.

E fui! Tiro foto... desço até à Capela da Sra do Além, viro à direita e continuo o caminho por debaixo das restantes pontes.

Estas duas pontes são ferroviárias. A Ponte São João liga actualmente o norte ao sul do pais e veio substituir a velhinha Ponte Dona Maria Pia que no auge da revolução industrial deslumbrou o mundo com a complexidade do seu arco devido às dimensões das escarpas ali existentes e da largura do rio. Tornou-se um projeto audaz para o Eng.º Gustavo Eiffel.


Segui até à Ponte do Freixo e dei o passeio por terminado. O Areinho nunca me puxou interesse, há muitos anos que não ia para aqueles lados, mas pelo que vi, muito pouco mudou. Parei na única esplanada, e enquanto sabore-ei uma cevada, apreciei as vistas neste que foi um dos meus primeiros passeios do ano. Dali, segui para casa cheio de vontade de fazer um arroz de marisco para o jantar.


terça-feira, 20 de março de 2018

Um par de óculos francês e um capacete tuga

Hoje chega a minha prima Vera e com ela veio finalmente o sol. No fim de semana passado liguei a bateria da Princesa Leia e fui dar uma voltinha pela beira-mar até ao Porto. (fotos em breve). No entanto, confesso que andava a namorar um capacete para 2018 que não me fizesse a cabeça parecer um ET.

Após algumas visualizações "youtubanas" e alguma pesquisa web, vi capacetes interessantes. Lamentavelmente, as próprias marcas pouco ou nada referenciam o que vendem, têm páginas pobres e com uma única imagem de apenas de um só ângulo do produto. Quem compra, chega a fazer melhor apresentação do produto que a própria marca. Tendo como base impressões pessoais de terceiros sobre boas marcas estrangeiras, optei por um capacete de nacional.

"CMS Vintage" (bem poderiam ser as siglas Capacete Miguel Santos 😮) Segundo a marca, "é um capacete com design puramente retro inspirado nas décadas de 60 e 70" tal como eu pretendia, e ainda tinha duas lindas riscas ou tiras, (chamem o que quiserem) que em vez de serem pintadas, são em couro!


Na loja, havia um com as riscas bordô, como não gostei, perguntei se havia com tiras em preto, - não tinham, encomendei. 


Esperei uma semana... Foi tempo mais que o esperado pois no final de contas a marca é Portuguesa e a fábrica está sediada em Anadia. Isto em dois dias estava resolvido mas, como os dias têm sido chuvosos e não havia previsões de melhoria no estado do tempo, não desesperei.  

Com uma estrutura ergonómica em 3 compósitos - aramid/carbono/kevlar e proteção UV é um capacete extremamente confortável, leve, com boa ventilação permitindo uma temperatura confortável dentro do capacete. As orelhas, ficam como se estivessem dentro de umas "conchas" (sim, quase que se ouve o mar mas, passado um minuto habituamo-nos), pode-se dizer que é o fim das orelhas dobradas. A meu ver, dou apenas um ponto negativo, até posso ser picuinhas mas, devido ás aberturas para o uso de óculos, o ruído do vento é maior, mas nada demais. Em comparação com o capacete anterior dou uma nota 6 estrelas.

Tenho finalmente um capacete a meu gosto!
Decidi juntar uns óculos da marca "Leon Jeantet - Aviator Retro Pilot T1 Goggles". O nome é mesmo este quando quiserem pesquisar.

Existe na net vários vídeos a falar destes óculos, incluindo os três tamanhos. O T2 é para quem usa óculos (de correção ou de sol) pois permite o uso em simultâneo, têm um design com uma margem de encaixe para as hastes. O T3 são mais finos. Optei pelo T1 e pelo que vi e senti são "IMPACÀVEIS"!
Talvez a experiência da marca em mais de 50 modelos para chiens, tenha feito com que acertassem no modelo correto para todo o tipo de caveiras.
Imagem retirada do seguinte link onde podem ler e obter mais informações acerca deste produto:

Resta lembrar que estes goggles são feitos à mão. Agora encontrar à venda em Portugal??? Pois... Só encontrei um sitio na net com venda ao público aqui no grande Porto.

Tal como uns óculos de sol, estas coisas para mim são de pegar, sentir e experimentar. Os meus óculos anteriores, da marca Vespa, cortavam-me o ângulo de visão central, parecia que tinha um nariz XXL, então passaram a servir apenas para adorno do capacete.

O meu primeiro capacete e óculos para usar com a minha Princesa Leia.

Comprei-os no dia em que adquiri a vespa, pensando que me iria habituar mas nunca me habituei e não foram nada baratos. Disse a mim mesmo que os próximos, tinham ser úteis e servirem a sua devida função.

Após uma pesquisa intensa na net, descobri que na Rua de Camões existia a loja BOX46 e que lá encontraria os goggles para experimentar.


Nem é tarde, nem é cedo... "bota" pró Porto. Quando cheguei à dita loja, não tinham em stock mas informaram-me que poderiam encomendar, mas não podia experimentar! Pois... para encomendar assim, também eu o sei fazer! Sendo assim, subi até uma loja muito porreira, com ar de café racer, também pode servir a malta das vespas, é a Jimmy Store. Também não tinha o que eu procurava mas, aconselhou-me a procurar em outras lojas mais abaixo da rua. Como a simpatia e o profissionalismo do funcionário foi 5 estrelas, mais tarde, voltei lá para comprar este par de luvas. Já as experimentei de manhã com frio de 7º durante 35km a velocidades de 90km/h e posso dizer que são muito macias e nada de frio na ponta dos dedos.


Então passei pela Moto Boxe e fui encaminhado para a Harley Davidson Porto que também me encaminhou para a Triumph Porto que por sua vez me disse Ton-Up Garage: - se não encontrar lá, também não sabia onde poderia encontrar... pois. Na Harley, tinham-me falado dessa tal loja ao cimo de Faria Guimarães mas decidi correr primeiro a Rua de Camões e depois passar para a fase seguinte foi finalmente na Ton-Up Garage, que realmente encontrei, peguei, experimentei, olhei, vi e comprei.

Para quê ir ao ginásio quando se pode perder peso a procurar o que se quer?

E assim arranjei forma de proteger os meus olhos do pó, insectos e gotas lacrimais. São macios, confortáveis, a cinta tem uma borracha para uma maior aderência o que não os impede de serem fáceis de retirar do capacete e colocar na cara e inverter o processo, não embaciam e têm um óptimo ângulo de visão! Valeu a pena o investimento nestes 3 acessórios. São mesmo TOP.




segunda-feira, 12 de março de 2018

Hibernação da minha PX

Com a chegada dos dias que escurecem mais cedo e dos dias frios e chuvosos, chega também o momento, por muito que não queira, da minha PX ter de "hibernar". Não tenho justificação, para andar à chuva e ao frio e se andar é meramente propositado.

Vou então dar o último passeio com a PX. Paramos - passagem de nível com guarda, sou invadido por um rebanho muito estranho, por mais adornos que estes indivíduos possam ostentar a minha PX consegue sempre se destacar no meio deles! 😉


De volta a casa, procedo à retirada da tampa do pneu suplente e desligo um dos cabos da bateria. E assim ela adormeceu.

Em modo "pré-hibernação"

Com alguma pena volto a colocar tudo no sitio, resta-me esperar por melhores dias. 
Este período de hibernação costuma durar dois meses, depende da chuva e do tamanho dos dias.
Neste momento anda aí a tempestade Félix. Uns dizem: "Féliz" outros dizem "Félicse".
Durante este descanso arranjo outras coisas para fazer, tais como, planear a agenda para dias de  encontros vespistas, talvez seja este ano a ida ao Iberovespa. 

sexta-feira, 9 de março de 2018

8º Passeio Duas Rodas Clássicas do Porto


Ah pois é, no dia 23 de julho estive lá a marcar presença com a minha PX 125.
Este evento foi organizado pelo Clube 2 Rodas Clássicas do Porto com inicio e receção nos Aliados, reunindo e acolhendo variadas marcas de ciclomotores, motociclos e triciclos. Eu participei, mas não me inscrevi.
Aliados - C.M.P.

A minha "menina" ainda não é um clássico! Nem sequer tem um ano de idade para fazer parte dos clássicos, contudo às 08.15h saí de Esmoriz rumo à cidade Invicta. A manhã apresentava-se fresca mas nada de nortadas. Como era o meu primeiro encontro e este tinha inicio às 09.00h, fui pela A29 para poupar tempo, mesmo assim marquei os 80Km/h como velocidade média. Quase a entrar na A44, avisto ao longe um vespista. Rodo o punho, para o apanhar, saio da velocidade de conforto para uns 97Km/h roçando a marcação dos 100Km/h, mas sem insistir muito e aos poucos lá me fui aproximando dele, bem ao estilo de piloto aviador da primeira guerra mundial. Só ao final de 2 klm é que me avizinhei o suficiente para me aperceber do que perseguia, uma Vespa GS cinza (como eu adoro estas máquinas). Mantive uma distância razoável de 5 a 10 metros e deixei-me levar... Quando o perseguido olha por cima do ombro e me vê, cumprimento-o com um estilo de continência manhosa e ele faz-me um sinal repetido, com o indicador esquerdo indicando a direção do Porto. Agora tinha a certeza que ele seguiria o mesmo rumo que eu.
Saímos da A44 em direção à Ponte do Infante, nas mudanças de direção, reparei que ele as sinalizava com o esticar de perna... modernices. Posso dizer que a minha menina se viu um pouco atarefada para acompanhar a velhinha GS, impressionante!     
Paramos pela primeira vez nos semáforos em frente ao Coliseu do Porto, cumprimentamo-nos lado a lado e fiquei a saber que ele já vinha de Estarreja.
Ao chegar-mos aos Aliados, cada um escolhe um sitio para estacionar. Apenas umas 20 a 30 pessoas se encontravam no local para além dos membros da organização do evento.

A Vespa GS ⇑ que acompanhei.

Escolhi estacionar ao lado de outras vespas, nesta caso, fiquei ao lado de uma T5 vermelha que me fez recordar a minha infância, na qual via o carteiro a fazer a distribuição do correio. 


Como as coisas estavam um pouco paradas por ali, fui tomar um café nas redondezas. Acho que todos tiveram a mesma ideia, o estabelecimento estava cheio de motards. Ao saborear o café, lembro-me da chave da mota!?... Café a ferver, bufa! E bufei... e quis pagar, mas os empregados andavam atarefados... após me despacharem, saí de passo acelerado em direção ao local onde estacionei. Com os olhos sempre postos na minha PX observo se alguém estava no seu redor, ninguém estava, o que por si só já era bom, ainda melhor a chave ainda lá estava. 😉

Ou esta malta é toda gente séria ou a ladroagem ainda estava toda a dormir.

Algumas vespas personalizadas a gosto pessoal...

As inscrições e confirmações no evento continuavam...

Com a chegada da comunicação social, uns fugiam, outros aproximavam-se para ficar na fotografia.

Foto de cortesia do album do site www.c2r.pt

Às 10.35h chega o momento de montar e seguir rumo ao "Museu do Carro Eléctrico".

Entre palmas e fotos do público que assistia, rateres, pipis de buzinas engasgadas e fumarada, muita fumarada, lá descemos a Avenida dos Aliados, passamos em frente à Estação de São Bento e seguimos para o Infante pela Rua de Mouzinho da Silveira.

Com o rio Douro como companhia, lá seguimos até ao nosso destino.


3 indianas que preferiram não fazer mistura.


Após a visita ao Museu, chegou a hora do almoço. Decidi, por simpatia, acompanhar esta malta até ao restaurante na Rua da Constituição e despedir-me. 

Como estava um dia esplêndido, segui para Esmoriz pelas margens do rio Douro e pelo litoral com o ar fresco e a maresia do Oceano... que bom!
Resumindo, foi o meu primeiro encontro de duas rodas e como não conhecia, fui ver para crer. Gostei de passear e conduzir entre aquela salgalhada de clássicos e levar com umas lufadas de poluição de 2 tempos. Para a próxima terei de me inscrever com algum tempo de antecedência mas tenho de avançar para coisas mais sérias, tipo Iberovespa! 😉

Quando cheguei a casa vi nas noticias alguém a tirar fotos à minha vespa.





2020 - Novos adornos

Decidi dar uma prenda à minha menina no inicio de 2020. Uns tacos novos para o descanso e um aro em metal para o farolim frontal. Já ti...