quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Encontro imediato do 3º grau.

O mês de Agosto do ano 2019 ficou-me marcado para o resto da vida! Tinha ido ao Porto para comprar óleo do Autolube e para a caixa da minha menina. Sorte a minha, a loja estava fechada, afinal estávamos em altura de férias.

Desço a rua e vejo uma loja de chaves e comandos, estava aberta! Precisava de uma cópia do comando da garagem, aproveitei, entrei e comprei. No momento do pagamento; - Não temos MB! - Sabem aqueles momentos em que todos os palavrões e pensamentos nos passam pela cabeça em frações de segundo e parece que demoram minutos? Pois. - Vá por aqui abaixo e ao fundo da rua tem lá uma caixa MB! - Ok. Ao sair da loja, olho para o fim da rua, parecia não ter fim, mais de 500m aguardavam por mim, até me tremeu o sobrolho. Meti pés ao caminho.

Estava um final de tarde escaldante na cidade do Porto e eu à procura da tal caixa multibanco. Chegado ao local, MB nem vê-lo... reparo numa pessoa alta a atravessar a rua e o cliché sai-me da boca contra a minha vontade: - Desculpe, pode me dizer onde fica um MB aqui perto?
- Só conheço na rua transversal do outro lado do quarteirão e é quase ao fundo da rua!
- ??? Não estava com paciência para explicar o que já tinha andado. Acompanhei-o até à rua transversal para me poder explicar melhor. Enquanto caminhávamos, algo me dizia que conhecia aquela cara de algum lado. Reparo melhor nos óculos e na cara da pessoa e perguntei: - Por acaso... não se chama Hugo? - Com uma cara meio desconfiada, respondeu afirmativamente. - Para eu ter a certeza que estava em frente à pessoa certa, confirmei se por acaso não plantava uma horta? - Voltou a responder afirmativamente. Que coisa estranha, estava em frente à pessoa que fora um dos principais impulsionadores da aquisição da minha PX. Admiro o trabalho do Hugo, a sua escrita, imaginação e o seu sentido de humor. Pedi-lhe para não parar de escrever na horta das vespas, pois da mesma forma que me motivou e cativou, com as suas coisas, iria certamente ajudar outros scoteristas.

Conversa-mos pelo caminho, por fim paramos na beira do passeio, indicou-me o MB ao fim da rua (outros 500m 😖) Despedimo-nos com um cumprimento, e 💥 peimba, seguido de um som de cano 🎵. O Hugo ao virar-se, bate com a cabeça num poste, os óculos caem no chão... ao ver aquilo, fico atónito, não consegui reagir, nem vontade de me rir tive. Tento apanhar os óculos enquanto pergunto se ele está bem, mas de imediato ele os apanha e diz que está tudo, e fico parado a vê-lo a seguir o seu caminho de passo meio acelerado meio abananado. Passei o resto do dia com pena do "desgraçado". Que encontro tão estranho, tanta coisa que gostaria de conversar pessoalmente e nada me saiu.

Aquele encontro, que eu pensava ser do outro mundo, tornara-se bem humano.
Um abraço Hugo.


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Passeio dos 7

Andei a cheirar o "livro das caras" (Facebook) do LML - Owners Club Portugal e alguém tinha publicado um encontro, para um magnífico passeio ao Douro, especificamente ao monte de S. Leonardo de Galafura para o dia 27 de julho. Achei interessante e acabei por me juntar à conversa, para agendar a hora e o local para arrancar... e fui! 

Se havia de haver dia que havia de chover, teria de ser na manhã do dia 27. (para minha desgraça os pneus vazam ar. Tenho de verificar as válvulas ou mesmo as jantes)
Saí de casa e fui direto ás bombas de gasolina, para atestar o depósito e meter ar nos pneus. Verifiquei a pressão do ar e não meti gasolina. Esquecera-me da carteira em casa, tive de voltar para trás.
Para não faltar mais nada, começa a cair aquela morrinha, molha tolos, só para iniciar bem o dia.
Pego na carteira, na Gopro e visto o impermeável, nada me iria deter. Segui para o Museu da Imprensa no Freixo. O encontro estava marcado para as 9.30h não queria chegar atrasado. Como lá perto tem a Galp, nem me preocupei com o quarto de depósito.

Não me molhei absolutamente nada, do tronco para cima, mas, as calças, essas estavam encharcadas. 
O Pedro já lá estava, tinha sido ele o impulsionador deste passeio.
Conversa puxa conversa, troca-se mensagens com o grupo restante, estavam ligeiramente atrasados... Naquela hora de atraso, as calças acabaram por secar. Nem tudo é mau! como ninguém se conhecia e da maneira que estava o dia, chegamos a pensar que certamente nem iriam aparecer. O motivo do atraso foi a chuva torrencial daquela manhã. Chegaram.
Tudo a postos... partida!
Museu da Imprensa no Freixo

Seguimos pela bonita EN108 em direção a Entre Rios.
Uma paragem para abastecer dar umas de letra e conhecer as meninas de duas rodas. De volta ao caminho, devido à teimosia da chuva, nova paragem. Desta vez tivemos de parar na primeira explanada de um café mesmo na berma da estrada.

Enquanto isso, aproveitamos para conversar, tomar o pequeno almoço, assim que a chuva parou regressamos à estrada.
Fomos almoçar lá para os lados de Amarante. Bebemos vinho tinto na malga e comemos ainda melhor.


Deliciem-se...

O tempo sempre a prometer chuva. Felizmente depois do almoço não tivemos mais problemas com a água.
  Paragens para consulta GPS
    
 Miradouros de paragem obrigatória.


Malta boa, simpática cheios de vontade de passear com as suas máquinas, gostei! Viria a tornar-se um grupo de boa camaradagem.
Fica o video para não ficarem só com a ideia das coisas.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

Um ronronar diferente

Aproveitei a vantagem do feriado municipal do Sr. de Matosinhos para marcar a montagem do escape no grande Porto (lá não é feriado). 😆 A montagem do escape, não tem por detrás nenhuma ciência! O problema está naquilo que não sabemos o que é, nem onde fica, estou a falar de gigleurs. Para quem não sabe, o gigleur está montado num parafuso, com cerca de um centímetro de altura e com um pequeno furo que pode ter determinadas medidas. Quanto maior for esse furo, maior a quantidade de gasolina injetada no carburador. A minha PX125 gasta de origem um gigleur 96. Como o novo escape é sem catalisador e para que haja um melhor rendimento, o motor necessita de mais gasolina, daí ser necessário trocar o gigleur. 
Gigleur 96 (este menino é o que lá estava de origem)

Que medida de gigleur colocar??? Perguntei a 4 ou 5 pessoas entendidas no assunto e todos deram uma opinião diferente, -Coloca um de 100! -Se fosse a ti colocava um de 110. -Experimenta o de 98, 105, 103... Todos ajudaram a baralhar mais as minhas ideias, mas todos eles referiram o mesmo; "os motores podem ser iguais, mas todos diferem, no trabalhar, uns dos outros". Como terá de ser por experiência, optei por um gigleur de 100. Se ao final de uns quilómetros largos (100Km) a vela não ficar branca, e mantiver um castanho achocolatado, está ótimo! Vai consumir um niquinho mais de gasolina, mas também irá ter outro rendimento. O motor ficará mais solto devido ao aproveitamento do escape e sempre terá um bocadinho mais de saúde, por não forçar tanto a saída dos gases.
Escape SITO PLUS

Porquê o escape Sito Plus!? Falando de estética, gostei daquele balão extra da ponteira do escape, não foge muito do original, comparado com uns escapes tipo bigode à Salvador Dali que mais se parecem com alambiques. Gostei da crítica que li, embora digam que faça mais barulho. O mecânico disse-me que era o escape da Vespa T5. 😮

No mecânico:

Estive mesmo para ter ido ao Sr. Manuel da Moto Rodelo na Madalena. E fui... mas estava cheio de serviço e não me deu nenhuma data concreta de quando poderia fazer este serviço na PX.
Então o Nuno da "Loja 112" disse-me: -Quem era capaz de fazer isso é o Samuel em Rio Tinto!
-Após um breve telefonema, confirmou a marcação.

O Samuel tem a Oficina 240 em Rio Tinto e foi lá que fomos (eu e a Leia, entenda-se). Combinei estar às 9.30h do dia 11-06-2019. Confesso que estava com alguma ansiedade e pouco dormi nessa noite. De manhã nem me custou a levantar, coloquei o escape na mochila e fiz-me ao caminho. À hora marcada lá estávamos nós.

A Leia subiu para a mesa de operações. 

Eu, estava mais nervoso que a própria Leia. Não conhecia o mecânico, mas já tinha lido numa das postas do Hugo na Horta das Vespas que o Samuel era competente. A Horta sempre foi, para mim, um local de inspiração.
Quis tirar a ultima foto meio manhosa do escape de origem.

Reparem na fita presa entre o elevador e a Vespa, a roda traseira fica levantada! Porquê que não me lembrei disto antes??? Se alguém tivesse feito força na frente do guiador, eu teria colocado a roda traseira sem ter que lhe retirar o ar!!!! 😫Aquela marca central nas letras do pneu nunca teria existido. Enfim...

Enquanto o escape ia arrefecendo, foi-se tirando os balons e passou-se para o filtro do ar, após a sua remoção acede-se e troca-se o gigleur. O Samuel ao ver-me a tirar fotos pergunta se é para publicar na Internet para que depois todos façam tudo errado!?
- Não se preocupe Samuel, não vou desvendar os seus segredos de mecânico. 😉

O video que se segue está em língua Francesa, (coloquem legendas em Português. A tradução automática é uma vergonha, mas sempre ajuda). Até aos primeiros 50 segundos do video vêm como remover o filtro de ar. Para verem onde se encontra o gigleur, avancem para o minuto 00:06:00 até 00:06:15. Não têm necessidade de remover o carburador, mas se um dia houver essa necessidade, já vêm como é. O gigleur está na ponta do parafuso maior. Para a troca do gigleur, aviso que é uma operação delicada, pode ser necessário a ajuda de um torno para segurar bem o parafuso e com a ajuda de um alicate puxa-se o gigleur e coloca-se o novo. Na duvida, não mexam! Dirijam-se ao vosso mecânico.
Video de Gilles Zozor - Youtube

Volta-se a apertar o parafuso do gigleur no seu lugar de origem e reverte-se a operação inicial. Filtro de ar ao sitio. O Samuel disse-me, e mostrou-me, que quem fez a ultima revisão, colocou a borracha de um parafuso do filtro de ar ao contrário! A ultima vez que levei a Leia ao mecânico, para uma revisão, foi quando fiz a N2. É o que dá ir a mecânicos não especializados em Vespas.

Passou-se para o escape. Desapertam-se uns parafusos, desencaixa-se alguns cabos e o escape fica quase solto.

Por fim, passa-se ao parafuso central mesmo em frente à roda, tira-se o parafuso e o escape está pronto a ser removido.

Simples...

Chegara o grande momento, a colocação do escape Sito Plus. Alarga-se a abraçadeira, desapertando o seu parafuso, isto facilita o encaixe no seu lugar. Creio que isto que acabo de dizer é mais que lógico.

Acertam-se as pontas dos tubos e com umas pequenas pancadinhas por baixo o escape vai entrando ao sitio...

Se não for ao sitio com pequenas pancadinhas, pega-se num martelo e volta-se a tentar. Cuidado para não amassar.

Aperta-se a abraçadeira e o parafuso central et voilà, a bella macchina violenta está pronta! Resta ligar o motor e ouvir o seu novo ronronar. 😉

Sim, também gravei o som do escape com catalisador e o som do escape sem catalisador. Esta foi uma das maiores pesquisas que fiz e poucas me satisfizeram. Fiz este video especialmente para comparação. Encostem-se na vossa cadeira, comam umas pipocas e bebam um capri-sonne enquanto se deliciam com o novo ronrom da minha PX125.

Fui rolar... 😃
Senti logo a diferença! A Leia ficou mais ligeira, mais rápida no desenvolver de cada velocidade engatada. Era mesmo isto que eu queria! Gostei do som do novo escape e facilmente atinge os 100Km no velocímetro, mas o propósito não foi este.

O Samuel para além de mecânico é um piloto de competição, sugeriu mudar a parte elétrica para tirar um melhor proveito do escape. Fica a dica para quem estiver interessado. Eu cá mantenho a minha ideia inicial. A minha menina é o meu pequeno tesouro clássico. Não estou interessado em Kits de motor para obter maiores velocidades ou mesmo fazer dela uma mota de corridas. Pretendo apenas desfrutar do prazer de a conduzir calmamente enquanto aprecio as paisagens e se necessário uma acelaradela rápida numa ultrapassagem, ela responderá.
Conclusão: #ADOREI



terça-feira, 18 de junho de 2019

Pressão dos Pneus

É uma pergunta que me aborrece e sabem porquê? Porque nunca me disseram ao certo a medida correta de ar a meter na roda da frente e na de trás.

Então, desde os meus novos Michelin S83 decidi ir à procura da pressão correta que passo a dispor:

PNEU MICHELIN S83 3.50 x 10
"As pressões dos pneus servem como guia, especialmente nas pressões dos pneus traseiros, dependendo da carga."

"O pneu Michelin S83 3.50 x 10 é adequado para uso no verão e no inverno. Tem uma classificação de velocidade J 96,5 Km/h (60 mph) e 59 (243 kg) de classificação de carga e pode ser usado com ou sem câmara de ar."

Pressão do Pneu da Frente (Travão de Tambor) :
17.5 PSI (1.2 BAR)

Pressão do Pneu da Frente (Travão de Disco) :
19 PSI (1.3 BAR)

Pressão do Pneu Traseiro (Uma Pessoa) :
25 PSI (1.75 BAR)

Pressão do Pneu Traseiro (Duas Pessoas ou Carga Pesada) :
33-36 PSI (2.3-2.5 BAR)

Optei pela minha própria pressão respeitando as indicações supra referidas. A pressão que atualmente passei a usar nos pneus é a seguinte:

1.3 BAR (19 PSI) – Pneu da Frente

1.8 BAR (26 PSI) – Pneu Traseiro

Informação adquirida neste site:
https://www.wasp-performance.co.uk/michelin-s83-350-x-10-tyre.html

Lembram-se de no post anterior eu ter falado que tive de tirar o ar do novo pneu para o conseguir meter ao sitio!? Para que a minha PX ande sempre com a pressão correta, comprei um medidor de pressão:

Já o testei e funciona na perfeição! Comprei-o na "Decathlon". Este manómetro digital com cabeça rotativa lê de forma rápida a pressão em bar ou em PSI. Eles dizem que é compatível com todos os tipos de válvula. Testei nos pneus do carro e a pressão bateu certa, depois na vespa, a pressão é a mesma que marcava no manómetro na bomba de gasolina, mais unidade menos unidade. Nas bombas de gasolina o manómetro penas tem duas casas decimais. Por esse motivo estou satisfeito.

Caso volte a não conseguir meter o pneu de reserva cheio de ar, retiro-lhe o ar, depois, com uma pequena bomba de bicicleta, com cerca de 20cm, cabe bem na "caixa do correio" da PX, conseguirei ter a pressão correta sem ter que andar quilómetros com o pneu em baixo até uma bomba de gasolina. Lembro-me que aconteceu o mesmo na N2 quando cheguei a Faro. Na troca do pneu traseiro, também se retirou o ar para se conseguir colocar no sitio o pneu sobresselente.




quarta-feira, 12 de junho de 2019

A compra de calçado

Uma caixinha cheia de coisas boas.
Já estava na hora de comprar uns pneus novos para a minha princesa. Para além dos pneus fui também para a opção da jante tubeless (sem câmara de ar). Onde fui comprar? Fui à SIP. Bem, foram comprados na SIP, mas com a ajuda do Nuno na Loja 112 no Porto. Decidi fazer a encomenda na loja  do Nuno porque também pretendia um escape novo e desta forma tirei as minhas dúvidas. A 31 de  maio fui buscar a minha encomeeeeenda: 😉

Tirei cuidadosamente a caixa do carro e levei-a todo contente para casa. Aos poucos fui removendo o plástico de cada objecto e a minha mulher pergunta: - O que é isso ai? Já andaste a gastar dinheiro! Eu: - São uns sapatos novos para a minha menina! Respondi. 
Ela: - Mas isso são rodas! 
Eu: - Oh, tu não percebes nada de mecânica. Deixa-me estar, tenho de me concentrar no que estou a fazer, não vês que tenho a minha vida em risco se não trocar de pneus!?
Ela: Riu-se e foi embora.

- Lá continuei a desembrulhar e a colocar cuidadosamente tudo no hall de entrada. Jantes, anilhas, porcas e escape. Só consegui tirar uma foto muito apressada, porque no meio daquele êxtase pelo canto do olho dou com a minha senhora encostada, na beira da porta da cozinha, de braços cruzados a apreciar, só lhe faltava bater o pé. 

Ela: - Isso vai ficar ai? 
Eu: - Já disse que não são para ti, mas sim para a minha princesa. 
- E lá a acabei por convencer que ainda faltava um pormenor importante antes de os ir arrumar. 

Entretanto, querem saber qual foi o escape? Então não percam o próximo post: "Um ronronar diferente". Vamos continuar com o calçado. Comprei uns Michelin S83 3.50 - 10", toda a malta das Vespas/LML e em pesquisas na net, no geral, todos dizem bem destes pneus, a segurança vem em primeiro lugar, por este motivo não existiu qualquer dúvida na sua seleção. No que se refere às jantes, confesso que as namorei por alguns meses, olhava, fechava os olhos e imaginava como ficariam na minha menina...

Imagens (a, b, c) do site da SIP
Optei pelas jantes pretas com o aro "cru" e com o pneu já montado. Achei-as esteticamente mais agradáveis após as minhas visões nostradâmicas.

Começando pelos pneus e em forma de poupança, fui a um chinês e comprei um produto para lavar jantes. Se lava jantes também lava pneus! Trouxe tudo por menos de 4.00€ o produto e uma pequena escova.
Lavagem das letras
Lavei as letras "Michelin" e "S83" para as pintar de branco. Como as pretendia pintar, já olhei ao tipo de tinta a utilizar. Poderia ter usado um marcador/corretor de tinta, mas preferi usar um apropriado para pneus da marca "edding 8050 (tyre marker)" adquiri-o na "Staples" por 9.99€.

Após a limpeza, comecei com as pinturas. Não foi muito fácil devido as linhas de relevo verticais por dentro das letras. Mas nada de preocupante, porque depois da tinta seca, remove-se os excessos com a ponta de um x-ato.
O começo...
Façam isto com tempo, paciência e sem pressa. (para vos dar um ar mais intelectual ponham um braço a abraçar a roda, inclinem a cabeça para um dos lados e ponham a língua de fora no canto da boca enquanto vão delineando a pintura)
...algum tempo depois.
No que se refere à estrela, nas minhas visões encontrei outros planos para ela. Decidi alterar a sua cor para um preto mate/fosco a condizer com o preto da jante.

Pinta DIP
(tenho sempre o cuidado para que em todas as alterações/transformações que faço na minha PX, sejam sempre revertíveis/reversíveis  para o seu estado de origem) 

A tinta que escolhi, da marca acima indicada, depois de seca, fica tipo um vinil, consegue-se remover facilmente, tipo película de borracha. Por este motivo não fico preocupado, pois não vou estragar absolutamente nada na pintura de origem.

Video de exemplo da tinta que utilizei e a facilidade com que se a remove.

Farto-me de fazer publicidade a marcas e produtos sem tirar qualquer proveito disso. Mas o principal motivo é dar a conhecer os materiais que utilizei, para poupar muita gente (como eu), de rondar a net vezes sem conta para encontrar a solução. (são uma de muitas alternativas que têm ao dispor)

Na garagem, comecei por remover a roda da frente.

Passar o tal produto chinês...

Lavar com água para remover qualquer excesso de lixo.

Secar e passar fita crepe nas áreas que não pretendia pintar, assim como revestir e proteger o disco e o para lamas com papel e mais fita crepe.

Abanar a lata, tchc, tchc... como já me estava a doer o pulso, só abanei por cerca de um minuto...

Dei sete a oito camadas de tinta com intervalos de 10, 15  e até mais de 30 minutos. (isto porque tinha outras coisas a fazer)

Removi a fita crepe com a ajuda do x-ato e da lanterna...

Roda ao sitio com as novas porcas da SIP.
Tcha raaaam. Que tal? Já parece outra! 😍
Pensei em pintar a tampa central de cinza, embora não desgoste deste resultado.
Estes pequenos trabalhos dão-me algum prazer! Desta forma vou adquirindo conhecimento de como se faz, tentativa e erro.

O grande erro que cometi, como nunca tive um furo, ainda bem, não sabia ao certo como colocar a roda ao sitio. Aprendi com o seguinte video, a trocar "facilmente" a roda traseira.

O problema esteve em colocar a nova roda com o pneu cheio de ar. Se o outro saiu e estava cheio... Bom o que é certo é que não consegui meter o novo pneu sem ter que lhe tirar o ar. Tenho de estudar melhor esta técnica. A velha bomba de ar que tinha guardada, deixara de bombear, a válvula estava partida, sabotagem? A mota teria de ficar com o pneu em baixo até ao dia seguinte. Como já passava das 11 da noite, com a pressa, não reparei que as letras ficaram mesmo na base, a aguentar com o peso da mota. Resultado, no dia seguinte, as letras ficaram com uma marca de desgaste. 😕 Sim eu sei! Ca burro.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A Primeira Cafezada do Ano

Pela primeira vez fui ao primeiro dos primeiros cafés do ano com a malta das Vespas e LML's.
O local de encontro foi nas bombas de gasolina da CEPSA do Parque da Cidade - Porto e quando lá cheguei já lá estavam o Luís e o Fábio. Aos poucos foi chegando mais pessoal, um veio propositadamente de Arganil trazia um garrafão de pomada da boa (jeropiga).

Gosto de me encontrar com este pessoal. Tiro sempre ideias para futuras compras, neste caso estou a pensar nos S83 da Michelin e umas jantes tubless, ainda estou indeciso com as cores.

Não éramos muitos, mas fomos os suficientes para fazer a festa. Conversamos sobre futuros encontros e trocamos ideias sobre as nossas máquinas.

O tempo foi passando e dali uns foram embora e eu juntei-me aos que seguiram em passeio até ao Porto com a última paragem em Miragaia. 



Estava uma linda manhã, fria mas solarenga. Ao ir embora, fiz o caminho da costa até ao Senhor da Pedra em Miramar. Fiquem com o video.
(tenho de explorar melhor as definições desta câmara e melhorar as edições) 😉




A primeira grande foto 2019

Todos os anos vou fazer uma seleção de fotos e escolher a melhor do mês.
Neste caso fica já definida a foto de janeiro. 😉
Aeródromo de Espinho (Aeroclube da Costa Verde)

2020 - Novos adornos

Decidi dar uma prenda à minha menina no inicio de 2020. Uns tacos novos para o descanso e um aro em metal para o farolim frontal. Já ti...